Julian Assange foi acusado de agressão sexual e violação por duas mulheres na Suécia depois de visitar o país em agosto de 2010.
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A Suécia reabriu a investigação a acusações de violação contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, segundo anunciou esta segunda-feira um procurador do país.
A vice-diretora sueca do Ministério Público, Eva-Marie Persson, revelou que a Suécia retomaria os procedimentos, numa conferência de imprensa na capital de Estocolmo esta manhã, como noticia a CNN.
Depois da batalha de extradição que durou anos, o Supremo Tribunal do Reino Unido decidiu contra Assange em 2012. O australiano pediu, então, asilo na embaixada do Equador em Londres, por temer a rendição aos Estados Unidos devido ao seu trabalho na WikiLeaks. Depois de sete anos, foi drasticamente removido pela polícia britânica no passado mês. Assange negou repetidamente o envolvimento em qualquer ato ilícito e criminoso.
Em agosto de 2015, o prazo de prescrição das alegações de agressão sexual expirou. Dois anos depois, a Suécia arquivou a investigação na acusação de abusos sexuais, com a alegação de que não havia maneira prática de continuar o processo, enquanto o australiano permanecesse na embaixada.
No entanto, a então diretora do Ministério Público do país, Marianne Ny, referiu que, se a situação mudasse, a decisão poderia ser revista.