O governo sueco admite proibir as organizações terroristas no país. A lei tem sido contestada, mas só agora, com o atentado de sexta-feira, parece ter mudança à vista.
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Trata-se de uma mudança conhecida no dia em que se soube que o principal suspeito do ataque em Estocolmo tinha ordem de expulsão do país há vários meses.
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Dois cidadãos suecos, dos quais uma criança, um britânico e um belga são as nacionalidades das vítimas mortais do atentado em Estocolmo em que um camião atropelou várias pessoas numa rua pedonal, anunciou a polícia da Suécia.
"Nós confirmamos as identidades das pessoas que morreram e as suas famílias já foram informadas", declarou o responsável da polícia de Estocolmo, Jan Evensson, em conferência de imprensa.
Um dos mortos de nacionalidade sueca é uma menina de 11 anos.
No atentado, perpetrado na passada sexta-feira, 15 pessoas ficaram feridas, 10 estão hospitalizadas e algumas permanecem em estado grave.
A polícia sueca acredita que o autor do ataque é um uzbeque de 39 anos, que foi detido na sexta-feira, mas as investigações não descartam a possibilidade de o atacante ter tido ajuda de outras pessoas.
O suspeito do ataque esteve referenciado nos serviços de informação suecos, mas atualmente já não constava dos arquivos das entidades de segurança.
Os meios de comunicação suecos referiram que o uzbeque era simpatizante do grupo extremista Estado Islâmico. Seis pessoas próximas ao suspeito também foram detidas pela polícia e, entre sábado e hoje, serão interrogadas.