As duas artistas latinas fizeram questão de deixar uma mensagem solidária em relação à comunidade latina dos EUA, afetada pelas políticas de anti-imigração. O cenário refletiu essa mensagem política, com crianças enjauladas a contribuir para o espetáculo.
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Com Shakira e Jennifer Lopez em palco, o espetáculo não foi apenas um elogio à nostalgia do início dos anos 2000. Apesar de se terem entoado, nos mais de 14 minutos de atuação, os êxitos "She Wolf", "Whenever, Wherever" e "Hips Don"t Lie", da colombiana, e "Jenny From the Block", de Jennifer Lopez, nem só de música e dança se fez a história do intervalo do Super Bowl deste ano.
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A revista Time destaca sobretudo o gesto solidário das duas artistas para com a comunidade latina dos EUA, afetada pelas políticas de anti-imigração. O cenário refletiu essa mensagem política, com crianças enjauladas a contribuir para o espetáculo. "Born in the USA", o hino de Bruce Springsteen, intensificou a atuação em tom de apelo.
While #SuperBowl halftime shows aren't exactly known for being hotbeds of political activism, I'm giving JLo and Shakira for the kids in cages/"Born in the USA"-Puerto Rico flag shade.
- Roopika Risam (@roopikarisam) February 3, 2020
Props to Jlo, Shakira and/or the choreographer for the necessary statement with Latino children in cages singing""Born in the USA". #SuperBowl #SuperBowl #PepsiHalftime pic.twitter.com/gyQDsmXo3l
- Tom Moore (@tom_moore_104) February 3, 2020
Dotes artísticos e passos de dança - que mais parecem truques de magia - à parte, Shakira e Jennifer Lopez conseguiram ainda tornar-se as primeiras latinas a partilhar o protagonismo do evento anual mais visto dos EUA, bem como as primeiras duas artistas a dividir a faturação mais elevada.
A norte-americana de origem porto-riquenha Jennifer Lopez referiu-se ao momento como uma celebração "muito importante para a comunidade latina nos EUA".
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