Em causa, supostas irregularidades no momento da criação da comissão especial que vai analisar a destituição da Presidente brasileira.
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O processo de destituição de Dilma Rousseff está suspenso pelo menos até 16 de dezembro. Um dos elementos do Supremo Tribunal Federal travou na última madrugada a posse da comissão especial do Senado que terá de avaliar a destituição da Presidente (conhecida por "impeachment").
A suspensão foi pedida pelo Partido Comunista do Brasil. O magistrado Luiz Edson Fachin justificou a decisão com a importância do caso e pediu ao presidente da Câmara dos Deputados "informações num prazo de 24 horas sobre o procedimento seguido para a eleição da Comissão especial".
De acordo com a imprensa brasileira, houve confusão no plenário e algumas urnas eletrónicas de votação chegaram a ser partidas.
Na próxima quarta-feira, o Tribunal volta a reunir em sessão plenária para estudar a validade do procedimento. Só depois da discussão pelo plenário do Supremo, a comissão pode começar a trabalhar.
O processo de afastamento de Dilma está relacionado com o mau uso de dinheiros destinados a programas sociais.