A opositora Aung San Suu Kyi foi convidada pelo regime birmanês para celebrar terça-feira "o dia dos mártires", em homenagem a nove figuras da independência assassinadas em 1947.
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É a primeira vez em nove anos que a laureada com o Nobel da Paz pode participar na cerimónia. Aung San Suu Kyi foi libertada em novembro de 2010 depois de sete anos em prisão domiciliária.
A 19 de Julho de 1947, meses antes da independência do país, vários ministros e o primeiro-ministro, o general Aung San, foram mortos. O pai da opositora birmanesa é considerado um herói nacional.
«O convite foi enviado para casa de Aung San Suu Kyi na quinta-feira e ela deverá participar na cerimónia», indicou fonte governamental birmanesa. Fonte próxima da opositora confirmou à AFP a sua presença.
Segundo fontes da Liga Nacional para a Democracia, partido da oposição dissolvido, estaria a ser preparada uma iniciativa alternativa para assinalar o dia se Aung San Suu Kyi não fosse convidada para as cerimónias. Ainda não ficou claro se esta iniciativa, que pode ser considerada uma provocação ao regime, se mantém.