"Tem de ser defendido." Macron quer alargar direito à interrupção voluntária da gravidez a toda a UE
O país registou esta sexta-feira a garantia do direito ao aborto com uma cerimónia especial e pública quando se assinala o Dia Internacional da Mulher.
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O Presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou esta sexta-feira que pretende não só incluir o direito à interrupção da gravidez legal na Constituição francesa mas também na Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia.
"Já nada está gravado na pedra e tudo tem de ser defendido", alertou Macron numa cerimónia para assinalar o facto de França se ter tornado no primeiro país a proteger explicitamente o direito ao aborto na sua Constituição.
O país registou esta sexta-feira a garantia do direito ao aborto com uma cerimónia especial e pública quando se assinala o Dia Internacional da Mulher. O Presidente vai presidir a cerimónia constitucional e o ministro da Justiça francês, Eric Dupond-Moretti, utilizará uma prensa de 100 quilos de 1810 para inscrever a alteração na Constituição francesa de 1958.