A troca de rockets entre entre israelitas e palestinianos não abranda, tal como a troca de acusações. Uma situação que está a gerar reações de preocupação entre a comunidade internacional.
Corpo do artigo
Esta tarde, o secretário de Estado norte-americano falou com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu. O conteúdo da conversa não foi revelado mas certo é que John Kerry prometeu, nas próximas 24 horas, conversar também com o presidente da autoridade palestiniana, Mahmoud Abbas, sobre o confronto entre Israel e o Hamas.
De acordo com uma fonte da diplomacia norte-americana citada pela agência France Presse, os contactos de John Kerry procuram colocar um ponto final no que os Estado Unidos dizem ser «os ataques com rockets lançados a partir de Gaza.»
Washington sublinha que «nenhum país pode concordar em ficar de braços cruzados enquanto rockets são lançados por uma organização terrorista junto de civis inocentes».
Também Berlim já reagiu aos ataques. A chanceler alemã Angela Merkel condenou «sem reservas» o disparo de rockets contra Israel durante uma conversa telefónica com o primeiro-ministro de Israel, sublinhando não exitir qualquer justificação para os ataques.
Também o presidente francês François Hollande telefonou esta quarta-feira para o primeiro-ministro de Israel e condenou «fortemente» o lançamento de rockets por parte do Hamas, expressando a «solidariedade francesa».
Benjamin Netanyahu já ameaçou «intensificar ainda mais os ataques contra o Hamas e outros grupos terroristas em Gaza» na sequência do que diz ser uma ofensiva por parte de grupos palestinianos.
Netanyahu diz que as forças de defesa de Israel estão preparadas para qualquer opção e que o Hamas vais pagar um preço alto por atacar cidadãos israelitas.