Nas últimas semanas os confrontos entre forças de segurança israelitas e manifestantes muçulmanos têm subido de tom ao redor da mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém.
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O acesso de residentes muçulmanos residentes em Israel à mesquita de Al-Aqsa é normalmente permitido, mas ocasionalmente as forças de segurança israelitas barram a entrada de muçulmanos, invocando para tal a necessidade de medidas de segurança extraordinárias.
No passado dia 13 de setembro as forças israelitas levaram a cabo um raide para dispersar palestinianos acusados de perturbarem os judeus que visitavam o local na véspera do Ano Novo Judaico, tendo sido aumentadas as restrições de acesso. Deste então que os protestos têm-se intensificado.
A mesquita de Al-Aqsa é o terceiro local mais sagrado para o Islão, e situa-se na Cidade Velha de Jerusalém. O local é também conhecido como o Monte do Templo, o mais sagrado para o Judaísmo.
Apesar da Cidade Velha estar sob controlo Israelita, a mesquita de Al-Aqsa permanece sob administração Jordana/Palestiniana. A propriedade do edifício é contudo um ponto delicado no conflito israelo-palestiniano, já que Israel afirma ter soberania sobre toda a àrea, mas os Palestinianos reclamam o direito de custódia sobre a mesquita.