Um grupo de militares tentou depor o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas mas reforços vindos de Mansoa garantiram a normalidade em Bissau
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Os militares revoltosos tentaram ocupar o Estado-Maior das Forças Armadas, mas acabaram por ser desalojados. Depois tentaram fazer o mesmo no Estado-Maior do Exército, mas os militares afectos ao chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, António Indjai, reforçados por tropas vindas de Mansoa, resolveram a situação.
De acordo com o relato do jornalista Rui Neumann à TSF alguns militares conotados com a insurreição foram detidos, entre eles o chefe do Estado-Maior da Armada.
Em Bissau, segundo este jornalista ali radicado, a vida segue normal, mas junto aos locais onde ocorreram as tentativas de ocupação sentiu-se uma presença inusitada de militares
Isto surge numa altura em que o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, está em paradeiro incerto, o Presidente, Malam Bacai Sanhá, está hospitalizado em França e o chefe do estado maior das Forças Armadas, António Indjai, promete falar ao país ainda hoje.
Actualização: na primeira declaração sobre o que se passou, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, António Indjai, garantiu que a situação «está sob controlo». Indjai fez esta declaração no Ministério da Defesa, onde chegou acompanhado por cerca de 50 militares armados.