O ministério público belga confirmou a morte de um dos suspeitos envolvidos no tiroteio que deixou ferimentos em quatro polícias. Operação prossegue, num bairro que é "calmo" diz um emigrante à TSF.
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O ministro belga da Justiça, Charles Michael, confirmou ao início da noite que continua a decorrer a operação policial em Forest, na região sul de Bruxelas.
A operação, relacionada com os ataques terroristas de Paris, teve como alvo uma casa e causou um morto e 4 polícias feridos - três belgas e uma agente francesa, precisou o ministro.
Um dos polícias está em estado grave, mas livre de perigo.
A vítima mortal é um de três elementos que reagiram à rusga policial disparando sobre a polícia tiros de armas pesadas.
Segundo um porta-voz, a polícia foi surpreendida com vários tiros quando chegou ao apartamento presumivelmente abandonado, na Rue de Dries.
Segundo os meios de comunicação social belgas, os suspeitos fugiram pelo telhado da casa e foram localizados pouco depois, num apartamento a cerca de 800 metros do local, tendo-se registado nova troca de tiros com a polícia.
No jornal das 18:00, o correspondente da TSF em Bruxelas, João Francisco Guerreiro ouviu o emigrante Pedro Peixoto, dizer que o bairro habitualmente é calmo
O perímetro de segurança estabelecido pelas autoridades incluiu uma escola.
As linhas do elétrico que servem a zona sul de Bruxelas foram encerradas, constatou o correspondente da TSF em Bruxelas.
A Procuradoria Federal belga confirmou que o tiroteio aconteceu no quadro do inquérito aos atentados terroristas de Paris em novembro passado mas entre os visados não está Salah Abdeslam, o homem mais procurado por envolvimento nos ataques de Paris.
"A operação não visava Salah Abdeslam, mas sim próximos de um ou mais dos 11 acusados" na Bélgica, referiu uma fonte policial.
O ministro francês do Interior confirmou com a polícia francesa está a colaborar com a polícia belga. "Uma equipa formada por policias belgas e franceses ficou debaixo de fogo e tiros de armas pesadas", disse Bernard Cazeneuve.
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O correspondente da Euronews em Bruxelas mostra no Twitter a zona isolada pela polícia.