
Tony Blair
Reuters
Numa entrevista publicada, esta sexta-feira, pelo Times, o ex-primeiro-ministro britânico, que liderava o governo inglês aquando dos atentados de 11 de Setembro, advertiu que a guerra do Ocidente contra o extremismo está longe de terminar.
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Tony Blair reconheceu que ele e o antigo presidente norte-americano, George W. Bush, subestimaram a dificuldade das guerras no Iraque e no Afeganistão, apesar de considerar que a culpa recai sobre o Irão que fez de tudo para prolongar os conflitos.
Ao lamentar o facto das operações em ambos os países se terem estendido e de continuar a persistir o risco de ataques terroristas, Tony Blair, que decidiu enviar tropas para o Iraque e Afeganistão aquando dos atentados do 11 de Setembro de 2001, afirmou que ainda há «um longo caminho a percorrer» na guerra contra o terrorismo.
O ex-primeiro-ministro britânico apontou ainda o dedo ao regime do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, por ter apoiado grupos extremistas, ao sustentar que um dos principais problemas no Iraque e no Afeganistão se prendeu com a «contínua intervenção do Irão».
Uma mudança de regime em Teerão «deixar-me-ia imediatamente muito optimista», declarou Tony Blair.