O presidente deste território separatista pró-russo na Moldávia diz que a União Europeia tem de «reconhecer» a Transnístria caso pretenda que haja «estabilidade» na região.
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O presidente da Transnístria entende que a União Europeia tem de reconhecer este território separatista pró-russo na Moldávia se quer a «estabilidade» na região.
Em entrevista exclusiva à AFP, Evgueni Chevtchouk sublinhou que a Transnístria «não apresenta nem apresentará nenhum risco» para a União Europeia e que só com este reconhecimento «será criada uma zona de estabilidade nesta região».
Estas declarações surgiram depois do "soviete supremo" da Transnístria, ou seja, o parlamento da região ter pedido na quarta-feira à Rússia e à ONU que reconheçam a independência do território.
Questionado sobre uma possível integração na Rússia, Chevtchouk insistiu que o objetivo era a «reconhecimento da Transnístria» e que não pretendia entrar em «suposições hipotéticas».
«As próximas etapas deverão ser determinadas pelos cidadãos da nossa república», concluiu o presidente da Transnístria, território que se localiza entre a Moldávia e a Ucrânia.
A Transnístria conta oficialmente com cerca de meio milhão de habitantes e tem estacionados 1500 soldados russos no seu território.