Pelo menos cinco pessoas morreram hoje e mais de 60 ficaram feridas na sequência de três explosões no Cairo, a primeira aconteceu em frente ao quartel-general da polícia. Em declarações à TSF, o embaixador diz que os cidadãos portugueses estão bem.
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Contactado esta manhã, o embaixador António tangêr Correia diz que os portugueses que vivem no Egito tinham sido avisados para o risco eminente nestes dias em que se assinalam os três anos da queda de Hosni Mubarak.
À TSF, o embaixador diz que os portugueses estão bem e garante que a embaixada tem estado em contacto permanente com estes cidadãos.
Também contactado esta manhã, Pedro Costa Gomes, um português que vive no Egito, nos arredores do Cairo, contou que os ataques atingiram zonas movimentadas da cidade e que se mais vítimas não houve é porque hoje é sexta-feira, dia santo para os muçulmanos.
Esta manhã, três atentados agitaram o Cairo. O porta-voz do Ministério da Saúde egípcio, Ahmed Kamel, disse, citado em comunicado, que o primeiro ataque foi um «atentado terrorista» ocorrido às 06:50 (05:50 em Lisboa) e que 35 ambulâncias foram para o local para transportar os feridos para os hospitais.
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Depois de uma primeira explosão em frente ao quartel-general da polícia, a televisão egípcia avança que aconteceu uma segunda explosão que matou pelo menos uma pessoa e feriu 15. A terceira explosão aconteceu perto de uma esquadra da polícia.
O Egito assinala no sábado três anos da "revolução de 25 de janeiro" de 2011, ocorrida durante a primavera árabe.
Os ataques contra as forças de ordem egípcias multiplicaram-se desde que o exército destituiu o Presidente islamita, Mohamed Morsi, a 3 de julho do ano passado.