O Governo de Madrid teme que tenham sido raptados, apesar de ninguém ter ainda reivindicado o sequestro.
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Os jornalistas espanhóis Ángel Sastre, José Manuel López e Antonio Pampliega estão há nove dias desaparecidos na Síria, onde se encontravam em reportagem, indicou a presidente da Federação de Associações de Jornalistas de Espanha (FAPE), Elsa González.
Os três jornalistas entraram a 10 de julho na cidade de Alepo, vindos da fronteira a Norte com a Turquia. Deram notícias no dia seguinte e, desde essa altura, nenhum voltou a dar sinal de vida.
Fontes do governo espanhol, citadas pelo jornal El Pais, dizem que o mais provável é que tenham sido raptados. A situação na cidade de Alepo é considerada caótica pela diplomacia de Madrid. Alepo está dominada por fundamentalistas islâmicos.
Os três espanhóis desaparecidos tinham experiência em cenários de guerra. Já tinham estado várias vezes na Siria, país onde foram sequestrados, em 2014, 27 jornalistas. Perto de duas dezenas continuavam desaparecidos no final de 2014.