
epa06916962 Illegal immigrants react while arrested during a raid in Subang Jaya, outside of Kuala Lumpur, Malaysia, 29 July 2018. Some 157 undocumented migrants were detained for various offences by the Immigration Department during a raid under the 'Ops Mega 3.0' operation against undocumented migrant workers. The operation almost a month led to the examination of 4476 foreigners arrested involving Indonesian, Bangladesh, Myanmar and Filipino who working in various sectors. 91 employers who employed illegal immigrants were also arrested. EPA/FAZRY ISMAIL
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As duas mulheres, de 22 e 32 anos, foram acusadas de violar a lei islâmica.
Duas mulheres da Malásia foram espancadas esta segunda-feira após uma decisão de um tribunal que alegou que as duas violaram as leis islâmicas por terem tido relações homossexuais.
As mulheres foram sentenciadas pelo Tribual Superior da Sharia de Kuala Terengganu, a capital do estado Terengganu, disse um oficial do tribunal. A execução deste tipo de sanção não é pública.
Esta decisão já foi criticada por organizações de direitos humanos que denunciaram a deterioração dos direitos da comunidade gay e lésbica da Malásia.
A chefe da Amnistia Internacional na Malásia, denunciou esta punição como "cruel e injusta".
As duas mulheres, de 22 e 32 anos, foram detidas em abril depois de serem encontradas dentro de um carro perto de uma praça pública no estado conservador de Terengganu, no norte do país.
Ambas declararam-se culpadas de violar a lei islâmica e foram sentenciadas por um tribunal islâmico a uma multa de cerca de 690 euros.
A comunidade Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgêneros (LGBT) tem sofrido crescentes pressões nos últimos anos na Malásia, um país onde cerca de 60% dos 32 milhões de habitantes são muçulmanos.
O sistema judicial na Malásia permite que os tribunais islâmicos tenham poder em relação a questões religiosas e familiares, bem como em casos como o adultério.