No Brasil, um tribunal do Estado do Mato Grosso do Sul deliberou que os índios Guarani-Kaiowá podem permanecer na fazenda que reclamam ser terra dos antepassados. Mais de uma centena de índios, incluindo dezenas de crianças, chegaram a estar cercados por pistoleiros. Uma história complexa de gente sem terra num país com horizonte a perder de vista.
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A Justiça Federal brasileira suspendeu, esta terça-feira, a decisão provisória que obrigava os índios Guarani-Kaiowá a sair da área que ocupam no Estado do Mato Grosso do Sul, divulgou a imprensa brasileira.
A decisão judicial anterior contra a permanência dos índios no local ganhou repercussão este mês, depois da divulgação de uma carta em que as duas comunidades diziam preferir ter a «morte coletiva» decretada a terem de sair.