O antigo vice-presidente Oriol Junqueras e o antigo titular da pasta do Interior, Joaquim Forn, vão continuar atrás das grades.
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O Supremo Tribunal de Justiça de Espanha decidiu libertar seis dos oito antigos ministros da Catalunha que tinham sido detidos, mas mantém na prisão o antigo vice-presidente do governo da Catalunha, Oriol Junqueras, o antigo titular da pasta do interior, Joaquim Forn, e mais dois líderes de associações separatistas.
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O juiz que analisou este caso entende que não está em causa o risco de fuga, considera no entanto à semelhança do Ministério Público, que há perigo de continuação da atividade criminosa.
O antigo vice-presidente do governo regional da Catalunha deve manter-se em prisão preventiva, tal como o ex-ministro do Interior Joaquim Forn e os líderes de movimentos independentistas Jordi Sanchez e Jordi Cuixart.
O juiz sublinha que não basta estes quatro arguidos afirmarem formalmente que vão abandonar a "estratégia de atuação", é preciso constatar que a possibilidade de novos ataques desapareceu efetivamente. Esta decisão é passível de recurso.
O magistrado chama também a atenção para o perigo que representaria a libertação dos quatro independentistas, com consequências irreversíveis.
Quanto aos restantes seis arguidos, podem sair em liberdade mediante o pagamento de uma caução de 100 mil euros. Ficam no entanto obrigados a comparecer semanalmente no Supremo Tribunal da Catalunha ou em outro tribunal escolhido pelos arguidos, não se podem ausentar do país e terão de entregar o passaporte.
O incumprimento de qualquer uma destas determinações implica o regresso à prisão dos arguidos.