Grupo de manifestantes planeia queimar o livro sagrado do Islão à porta da maior mesquita de Estocolmo.
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Um tribunal sueco autorizou a organização de uma ação de protesto que inclui a queima do Alcorão à porta da maior mesquita de Estocolmo, esta quarta-feira.
A polícia pretendia proibir este protesto, mas um tribunal rejeitou o pedido há duas semanas. Foi interposto um recurso, que agora também foi rejeitado.
Segundo a agência AFP, o tribunal considera que os riscos de segurança não são suficientes para limitar o direito à manifestação.
Queimar o livro sagrado do Islão reverte-se de especial simbolismo esta quarta-feira, no segundo dia do festival Eid al-Adha, que sucede a peregrinação a Meca dos muçulmanos.
Já em janeiro um grupo de protestantes queimou um Alcorão à porta da embaixada da Suécia, o que motivou muçulmanos em todo o mundo a apelar à NATO que suspendesse a candidatura da Suécia e a pedir o boicote de bens produzidos no país.
A Turquia em particular está a bloquear a adesão da Suécia à Aliança Atlântica, acusando-a de uma atitude demasiado permissiva em relação ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), considerado uma organização terrorista pela Turquia, Suécia e União Europeia.