Risco de incêndio em baterias com defeito de fabrico motivou recolha de trotinetes da Lime nos Estados Unidos.
Corpo do artigo
As trotinetes elétricas partilhadas que chegaram a Lisboa no final de setembro foram agora retiradas das ruas nos Estados Unidos.
A empresa Lime recolheu cerca de duas mil trotinetes por suspeita de um defeito de fabrico que pode provocar um incêndio.
Segundo o Washington Post, o risco está associado às baterias do Ninebot, o modelo das primeiras trotinetes da Lime.
A empresa garante que a segurança dos utilizadores nunca esteve comprometida e diz que as trotinetes foram recolhidas por precaução.
Há cerca de 400 trotinetes da Lime em Lisboa, a quarta capital europeia, depois de Paris, Madrid e Berlim, a adotar este sistema de transporte partilhado.
Como funciona?
Para usar estas trotinetes é preciso em primeiro lugar descarregar para o telemóvel a aplicação Lime. Depois, é ver onde está a trotinete para a poder desbloquear.
Existem 90 estações espalhadas pela cidade onde se podem encontrar várias destas trotinetes estacionadas, mas podem ser apanhadas em qualquer lugar na rua.
A trotinete é desbloqueada através de um código com a aplicação e, depois da viagem, o utilizar terá de tirar uma fotografia ao local onde a deixa estacionada forma a poder terminar o percurso.
A bateria de cada trotinete tem autonomia para 40 quilómetros e os utilizadores não podem exceder os 25 quilómetros/hora.
O custo da viagem é de um euro para desbloquear a trotinete, ao qual se somam 15 cêntimos por minuto de utilização.