A Bielorrússia tem vivido dias de protesto, depois das eleições presidenciais terem ditado a vitória de Alexander Lukashenko.
Corpo do artigo
O Presidente norte-americano afirmou esta segunda-feira estar a seguir "de muito perto" a evolução da situação na Bielorrússia, onde aumenta a pressão popular para que Alexander Lukashenko abandone a Presidência após as contestadas eleições de 09 deste mês.
Donald Trump já tinha apelado ao respeito pelas "liberdades" dos manifestantes na antiga república soviética e exortou, então, o poder a dialogar com a sociedade civil.
12527510
"É uma situação terrível. Estamos a seguir de muito perto", afirmou Trump, questionado nos jardins da Casa Branca antes de partir para o Minnesota e Wisconsin, no âmbito da sua pré-campanha.
Domingo, centenas de milhares de pessoas participaram numa marcha na capital bielorrussa, Minsk, respondendo a um apelo da principal opositora do regime, Svetlana Tikhanovskaia, que se afirmou pronta para "assumir as responsabilidades" e para governar o país.
As autoridades eleitorais bielorrussas deram a vitória a Lukashenko, que preside o país desde 1994, nas presidenciais de 09 deste mês com pouco mais de 80% dos votos, enquanto Tikhanovskaia recolheu cerca de 10%.
Para quarta-feira está prevista uma cimeira extraordinária da União Europeia (UE) precisamente sobre a situação na Bielorrússia.
A Alemanha, que assegura neste semestre a presidência rotativa dos 27, já ameaçou estender as sanções impostas na semana passada devido à violência das forças de segurança sobre manifestantes.
12513659