O ataque foi lançado esta madrugada e teve como alvos três instalações utilizadas para produzir e armazenar armas químicas. A confirmação da ofensiva foi feita pelo Presidente dos Estados Unidos.
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O presidente dos Estados Unidos, ordenou, esta madrugada, uma ofensiva conjunta com a França e o Reino Unido contra alvos associados a armamento químico na Síria, em resposta a um alegado ataque químico do qual responsabilizam o governo de Bashar Al Asad.
O anúncio chegou na noite desta sexta-feira, pela voz do presidente do Estados Unidos: "O propósito da nossa ação passa por criar um efeito fortemente dissuasivo contra a produção e uso de armas químicas", explicou Donald Trump na declaração que fez ao país.
Trump, que falava da Casa Branca, explicou que está em curso uma "operação conjunta" com a França e o Reino Unido para punir o regime de Bashar al-Assad.
Depois de uma semana de sinais mais ou menos contraditórios, Trump procurou explicar que se trata de um "assunto vital para a segurança nacional" dos americanos e garantiu que os Estados Unidos estão preparados para "garantir esta resposta até que os objetivos sejam alcançados."
Trump questionou ainda a Rússia e o Irão - dois países que têm apoiado Assad, - "que tipo de nações querem estar associadas a assassínios em massa." O presidente dos EUA condenou os ataques químicos "monstruosos" levados a cabo pelo regime de Damasco. Prometeu que a operação irá durar "o tempo que for necessário".
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O primeiro dos ataques, perto de Damasco, teve como objetivo um centro de investigação científica utilizada, segundo o chefe de Estado Maior Conjunto dos EUA, general Joseph Dunford, para a "investigação, desenvolvimento, produção e testes de armas químicas e biológicas".
O segundo objetivo dos EUA e aliados europeus foi um depósito de armas químicas situado a oeste de Homs, que segundo Dunford armazenava as principais reservas de gás sarin nas mãos do governo de Asad.
Por último, os três países atacaram um outro armazém de armas químicas e um "importante centro de comandos", ambos situados perto do depósito de armas químicas a oeste de Homs.
"Os objetivos que foram atacados e destruídos estavam associados ao programa de armamento químico do regime sírio. Também selecionamos objetivos que minimizassem o risco para civis inocentes", afirmou Dunford em conferência de imprensa.
O ministério da Defesa do Reino Unido indicou que quatro aviões de combate Tornados da Força Aérea Real participaram no ataque "com êxito" na Síria contra um armazém militar do regime de Bashar Al Asad.