Steve Bannon, o responsável pela estratégia da administração Trump, vai ter lugar no Conselho de Segurança Nacional. É conhecido pelas posições polémicas associadas à 'alt-right' racista.
Corpo do artigo
A notícia é adiantada pela The Atlantic, que lembra que Bannon foi uma das mais controversas escolhas do novo Presidente dos EUA, já que tem sido associado à "direita alternativa" racista e anti-semita.
Trata-se de um empresário conservador, dono de um portal que já foi acusado de transmitir mensagens de ódio racial e de género.
Segundo o Washington Post, "Trump ordenou ao Pentágono a elaboração de uma estratégia para derrotar o Daesh e reestruturou o Conselho de Segurança Nacional para incluir seu polémico assessor político, ao criar uma parceria com o presidente russo".
Uma das citações que é atribuída a Bannon é a de que a solução para o fim do assédio às mulheres na internet é elas deixarem de utilizar a rede. O canal económico Bloomberg chegou a descrevê-lo como o "político operacional mais perigoso da América".
Quando venceu as eleições, Donald Trump escolheu Bannon para chefe de estratégia e conselheiro sénior. É uma espécie de número dois da Casa Branca e responde diretamente a Trump.
Este sábado, o Presidente norte-americano assinou um decreto que reorganiza o Conselho de Segurança Nacional e resolveu dar um lugar a Bannon. A decisão é vista como polémica, já que não é habitual operacionais políticos terem assento no Conselho.