Trump oferecia perdão, se Assange negasse ligação russa às fugas de informação de 2016
O Wikileaks divulgou, em 2016, e-mails "embaraçosos" do servidor privado da candidata democrata Hillary Clinton quando era secretária de Estado, entre 2009 e 2013.
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Donald Trump terá oferecido perdão a Julian Assange, caso o fundador do Wikileaks dissesse que a Rússia não estava envolvida na divulgação de e-mails do Partido Democrata, informou o tribunal de Westminster, em Londres, de acordo com o jornal The Guardian.
O advogado de Assange, Edward Fitzgerald QC, adiantou esta quarta-feira que o ex-congressista republicano Dana Rohrabacher esteve com Assange, enquanto ainda estava na embaixada do Equador em agosto de 2017.
O Wikileaks divulgou, em 2016, e-mails "embaraçosos" do servidor privado da candidata democrata Hillary Clinton quando era secretária de Estado, entre 2009 e 2013.
O fundador do Wikileaks está atualmente em prisão preventiva na prisão em HM Belmarsh, no Reino Unido. Em maio de 2019, enquanto cumpria pena no Reino Unido por 50 semanas devido à sua violação das condições da liberdade condicional, Assange foi indiciado com 17 acusações relacionadas com o Espionage Act (1917) nos EUA, bem como com conspiração para cometer invasão de computadores. Se extraditado para os EUA e considerado culpado, pode enfrentar até 170 anos de prisão.