Por sua vez, numa mensagem na sua rede social, Donald Trump comentou que "o corrupto Joe Biden não estava apto para se candidatar à presidência e certamente não está apto para ocupar o cargo, e nunca esteve"
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O candidato republicano às eleições presidenciais norte-americanas, Donald Trump, saudou este domingo a renúncia à reeleição do Presidente Joe Biden, e defendeu que a possível sucessora na corrida eleitoral, Kamala Harris, será mais fácil de derrotar.
"É de longe o pior Presidente da história do nosso país", disse Trump numa conversa telefónica com a CNN, após a decisão anunciada este domingo por Biden.
De seguida, o político republicano comentou o apoio de Biden à sua vice-presidente, Kamala Harris, como possível candidata do Partido Democrata às eleições de 5 de novembro e afirmou que será mais fácil de derrotar.
Numa mensagem na sua rede social, Donald Trump comentou que "o corrupto Joe Biden não estava apto para se candidatar à presidência e certamente não está apto para ocupar o cargo, e nunca esteve".
Trump, que perdeu para Biden nas eleições presidenciais de 2020 e nunca admitiu a derrota, acusou-o de ter obtido o cargo "através de mentiras" e implicou todos à sua volta, incluindo os meios de comunicação social, por saberem "que não era capaz de ser Presidente".
O magnata nova-iorquino aproveitou para atacar a política de imigração da administração Biden, que, criticou, tem permitido a entrada de milhões de migrantes "sem controlo", muitos dos quais provenientes "de prisões, instituições psiquiátricas e de um número recorde de terroristas".
"Sofreremos muito com a sua presidência, mas muito rapidamente remediaremos os danos que causou", observou Trump, que insistiu que vencerá as eleições de 5 de novembro.
Biden anunciou este domingo que abdica da sua campanha de reeleição e que apoia Kamala Harris como possível sucessora após semanas de pressão interna para desistir da corrida.
"Acredito que é do interesse do meu partido e do país que me afaste e me concentre apenas em servir como Presidente durante o resto do meu mandato", disse o político democrata numa carta pública.
O líder da Casa Branca, de 81 anos, cuja condição de saúde tem sido questionada, indicou que vai explicar posteriormente a sua decisão num discurso à nação.
O líder dos Estados Unidos disse ter tido "a maior honra" da sua vida nas funções que ocupou durante quase quatro anos e que era sua intenção recandidatar-se.
No entanto, Biden cedeu às pressões no seu próprio partido após o seu mau desempenho no primeiro debate televisivo, em junho passado, da corrida à Casa Branca contra Donald Trump.
Ao longo do debate, Biden pareceu várias vezes ausente e somou erros e hesitações no discurso, levando ao aumento de dúvidas sobre a sua aptidão para um segundo mandato e a que o seu adversário voltasse a descolar nas sondagens.
Pouco depois de ter anunciado a sua desistência, o Presidente norte-americano declarou "apoio total e recomendação" à sua vice-presidente, Kamala Harris, como candidata do Partido Democrata.
"A minha primeira decisão como candidato do partido em 2020 foi escolher Kamala Harris como minha vice-presidente. E tem sido a melhor decisão que tomei. Hoje quero dar o meu total apoio e recomendação a Kamala para ser a candidata do nosso partido este ano", lê-se numa mensagem de Biden publicada nas redes sociais.
"Democratas - é altura de nos unirmos e derrotarmos Trump. Vamos a isto", instou.
Trump mantém uma vantagem de três pontos percentuais sobre Joe Biden, a pouco mais de três meses das eleições presidenciais, segundo uma compilação das últimas sondagens divulgada este domingo.
