O Presidente norte-americano reverteu uma medida tomada pelo seu antecessor, Barack Obama.
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O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou esta sexta-feira a suspensão das restrições impostas em 2014 ao exército norte-americano em relação ao uso de minas antipessoais, conhecidas pelo grande perigo que representam para as populações.
"Esta nova política vai permitir aos militares usarem, em circunstâncias excecionais, minas antipessoais avançadas e não permanentes, projetadas especificamente para reduzir ferimentos a civis e parceiros de coligação", explicita o comunicado emitido pela Casa Branca, em Washington, citado pela agência France-Presse.
Com esta decisão, Donald Trump reverteu uma medida tomada pelo seu antecessor, Barack Obama. A deliberação da atual administração norte-americana também vai contra o tratado de Otava, que proíbe o uso deste tipo de minas e que foi ratificado por 164 países.
O tratado proíbe a utilização, armazenamento, produção ou transferência de minas antipessoais. Obama tinha proibido o uso destas armas, exceto na península coreana.
Já o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Mark Esper, saudou esta sexta-feira esta nova mudança de política: "As minas antipessoais são uma ferramenta importante que os nossos militares devem ter à sua disposição para garantir o sucesso das missões".
Presume-se que estas novas minas antipessoais "avançadas" se consigam autodestruir se não forem pisadas, ao fim de um determinado tempo.