O presidente norte-americano anunciou este sábado que no dia do tradicional jantar de correspondentes da Casa Branca vai estar num comício no estado da Pensilvânia.
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O jantar, que acontece no próximo dia 29 de abril, é conhecido pela troca de "farpas" bem-dispostas entre o chefe de Estado e os jornalistas. É realizado todos os anos, desde 1920, pela Associação de Correspondentes da Casa Branca.
No entanto, Donald Trump vem agora confirmar o que já tinha afirmado em fevereiro no Twitter, ou seja, que não iria participar no evento. "Não irei ao jantar de correspondentes da Casa Branca este ano. Desejo felicidades a todos e que tenham uma grande noite", escreveu na altura.
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Este sábado, também na rede social Twitter escreveu: "No próximo sábado à noite vou celebrar um grande comício na Pensilvânia".
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Vários meios de comunicação já criticaram a ausência de Trump no jantar, interpretando a decisão como mais um gesto de depreciação em relação à imprensa, que o Presidente norte-americano tem classificado repetidamente como "desonesta", "inimiga do povo" e divulgadora de "notícias falsas".
A Associação de Correspondentes da Casa Branca, que reúne os profissionais que cobrem a informação do Governo, já tem criticado as restrições impostas por Donald Trump aos jornalistas que seguem o Presidente.
Quando a ausência foi anunciada, Jeff Mason, presidente da associação, disse que o grupo "tomava nota" da decisão, mas que o jantar iria ser realizado como celebração da primeira emenda da Constituição dos Estados Unidos, que protege a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa.
Até agora, este evento tem contado com o Presidente, a primeira-dama, altos funcionários do Governo e os jornalistas dos grandes meios de comunicação social dos Estados Unidos que cobrem as notícias governamentais, mas nas últimas edições ganhou um caráter muito social, com a presença de mais personalidades famosas do que jornalistas. Este ano, alguns jornalistas anunciaram que não pensam estar presentes devido à atitude do Donald Trump.