O maior sindicato do setor público grego junta-se ao protesto convocado pela federação sindical das empresas privadas. A greve de 24 horas está marcada para 3 de dezembro.
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No total, o pré-aviso envolve cerca de dois milhões e 600 mil trabalhadores. O governo de esquerda na Grécia volta a ser confrontado com uma greve geral conjunta, no dia 3 de dezembro.
O principal sindicato do setor público, ADEDY (Sindicato dos Empregados do Estado), juntou-se ao protesto anti-austeridade convocado pela GSEE (Confederação Geral dos Trabalhadores da Grécia). Também o PAME (Frente Militante de Todos os Trabalhadores gregos), outro dos maiores sindicatos gregos, ligado ao Partido Comunista, já tinha anunciado que vai aderir ao protesto.
Esta é já a segunda greve geral conjunta contra o governo do Syriza, em menos de um mês. A primeira foi a 12 de novembro.
Os sindicatos contestam as exigências dos credores relativamente à reforma do sistema de pensões na Grécia, que faz parte do acordo que permitiu o terceiro resgate a Atenas.
O governo de Alexis Tsipras já aprovou algumas alterações ao sistema de pensões gregas. A idade da reforma aumentou, tal como as contribuições. Está ainda prevista a fusão de vários fundos de pensões e um corte nos suplementos.