Alexis Tsipras já se demitiu e apelou à convocação de eleições antecipadas, numa declaração ao país através da televisão pública grega.
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O primeiro-ministro grego começou por falar do acordo alcançado com os credores, que conduziu ao terceiro resgate ao país. Nesta declaração, Alexis Tsipras diz que finalmente está concluída a fase final das negociações, a fase mais difícil. Uma negociação, acrescenta, que levou a um acordo para a assinatura de um terceiro resgate que "não era o que a Grécia queria, mas que, ainda assim, foi o que foi conseguido dadas as circunstâncias".
O chefe de governo grego acrescenta que o país "está agora obrigado a cumprir este acordo, mas garante que tudo fará para diminuir as suas consequências mais adversas".
Tsipras afirmou ainda que tendo sido ele, como chefe de Governo, a assinar o documento, tem a "obrigação moral de colocar o que fez ao julgamento dos gregos" e por isso resigna.
Neste discurso, o primeiro- ministro grego considera que o mandato que recebeu a 25 de janeiro "expirou o seu limite" e agora cabe ao povo decidir se quer um novo governo. Os gregos, diz, "têm de decidir se o governo os representou com coragem perante os credores e se este acordo é suficiente para relançar o país".
Alexis Tsipras diz ainda que procurará o voto dos gregos para governar e continuar o seu programa.