O primeiro-ministro grego vai pedir um empréstimo de 7 mil milhões de euros para enfrentar as despesas de emergência. A informação está a ser avançada pela Agência ANSA.
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A Agência ANSA diz que nas próximas horas, o primeiro-ministro grego vai fazer um pedido de empréstimo de 7 mil milhões de euros. A agência italiana cita fontes conhecedoras do processo.
A informação surge depois do presidente da Comissão Europeia ter dito que vai tentar evitar a saída de Atenas da UE. Já o presidente do Eurogrupo, que quer conhecer o novo ministro grego das Finanças e ouvir o que tem para propor, acredita que é possível encontrar uma solução, mas espera por propostas credíveis.
"Os critério para qualquer plano que possamos acordar com os gregos tem de ser credível. Não só para o futuro da Grécia, mas também para a zona euro como um todo. É nisso que vamos trabalhar hoje e oxalá consigamos uma solução", avança o presidente do Eurogrupo.
Jeroen Dijsselbloem dá a entender que o Eurogrupo não vai facilitar, apesar do afastamento do ministro Yanis Varoufakis.
"Não tem a ver com as pessoas", diz, "mas onde nos encontramos politicamente depois da vitória do não. E, o não, basicamente, significa que as propostas anteriores foram rejeitadas pelo povo grego. E, nós temos de ter isso em conta. Vai ser muito difícil. Mas, vamos esperar por novas propostas. Oxalá as apresentem hoje".
Dijsselbloem promete trabalhar para que Grécia se mantenha na União Económica e Monetária, mas garante que a zona euro está preparada para o que der e vier: "Estamos preparados para fazer tudo o que for preciso para fortalecer a zona euro, para que se mantenha unida. Mas não podemos ter um resultado deste processo que nos dê cabo da credibilidade. Vamos ver se as proposta deles são credíveis e se podem ser uma solução".
O presidente do Eurogrupo falava à entrada para a reunião dos ministros das finanças da zona euro, na qual esperam conhecer novas propostas do governo grego.