Mais de 20 mil árvores nas zonas urbanas de Macau foram afetadas pela passagem do tufão Hato, o pior em 53 anos, que causou dez mortos e mais de 240 feridos.
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Das mais de 20 mil árvores afetadas em espaços públicos, cerca de dez mil foram arrancadas pela força do vento, outras quatro mil sofreram danos graves, e 9,5 mil tiveram danos moderados, disse à agência Lusa uma porta-voz do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM).
Entre as árvores derrubadas há cerca de 20 que são consideradas antigas.
Quase duas semanas depois da passagem do tufão Hato por Macau, em 23 de agosto, ainda não estão apurados os danos registados nas árvores em zona de montanha nas ilhas da Taipa e Coloane.
Entretanto foram concluídos os trabalhos de remoção de árvores das vias públicas, tendo sido retomada a 100% a circulação nas estradas. A prioridade agora "é tratar dos parques e dos jardins na cidade", onde "ainda há muito a fazer".
Questionado sobre a existência de algum plano para substituir as árvores destruídas pela passagem do tufão Hato, o IACM afirmou que "os casos estão a ser acompanhados", mas que, "neste período de tufões, não é também aconselhado plantar árvores".