Conselheiro do presidente turco afirmou que o objetivo da ofensiva militar foi "limpar a fronteira" de militantes islâmicos e garantir o retorno dos refugiados sírios.
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As autoridades turcas e norte-americanas estão a avaliar a criação de uma "zona segura" no Nordeste da Síria e quais os possíveis passos a tomar, após as forças sírias terem denunciam bombardeamentos turcos na zona região.
A notícia está a ser avançada pela cadeia televisiva NTV, que garante que Ibrahim Kalin, conselheiro do presidente da Turquia, esteve ao telefone com o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos da América (EUA), Robert O'Brien, justificando que a ofensiva turca tinha por objetivo "limpar a fronteira" de militantes islâmicos e garantir o retorno dos refugiados sírios.
Durante a conversa telefónica terá ainda sido discutida uma visita do presidente Tayyip Erdogan a Washington, no próximo mês.
No domingo passado, os EUA retiraram as suas tropas da zona da fronteira entre a Síria e a Turquia, e, na segunda-feira, o exército turco bombardeou a área. A aliança curda está, desde então, a convocar os civis para ajudarem na defesa contra os militares turcos.
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A situação está já a gerar reações a nível internacional. Esta manhã, o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou estar muito preocupado com a possibilidade de um operação militar turca na Síria e decidiu reunir-se com uma representante das Forças Democráticas Sírias, Jihane Ahmed, para mostrar a solidariedade da França para com o combate aos extremistas do Daesh na região.