O "sim" lidera com ampla margem a contagem dos votos no referendo realizado na Turquia sobre o reforço dos poderes presidenciais, segundo resultados parciais citados pela televisão NTV.
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Com cerca de meia hora de contagem de boletins, já tinham sido analisados 25% dos votos das urnas, nessa altura o "sim" liderava com 63,2% e o "não" contabiliza 36,8% dos votos.
Mas o tempo não para e há muitos votos para contar. Os turcos são 55 milhões, mas uma hora após o fecho das urnas, quase metade dos votos já estavam contados. A Turquia está com pressa para saber que lado vence este referendo.
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Quanto a resultados, continua o "sim" na frente.
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Caso o "sim" vença, o cargo de primeiro-ministro desaparece e os seus poderes são transferidos para o Presidente. A vitória do "sim" permitirá ainda concretizar 18 reformas constitucionais que fornecem ao chefe de Estado o poder para designar ministros e altos responsáveis oficiais, nomear metade dos membros da mais alta instância judicial do país (HSIK), declarar o estado de emergência e emitir decretos.
Para os apoiantes de Erdogan, o mentor desta consulta eleitoral, as alterações à Constituição vão introduzir a estabilidade de que o país necessita. Os opositores receiam que apenas signifique mais um passo em direção a um regime autocrático controlado pelo atual "homem-forte" da Turquia.
Na reta final da campanha as sondagens mais credíveis indicavam que o "sim" e o "não" ao novo sistema presidencialista estavam praticamente empatados, com alguns estudos de opinião a referirem-se a apenas meio ponto de diferença.