Andrew Brunson está detido na Turquia desde 2016 e é acusado de espionagem.
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Ainda não é desta que Andrew Brunson vai ficar em liberdade. Um tribunal turco decidiu hoje pela não-libertação de pastor norte-americano, preso na Turquia há dois anos.
Brunson é acusado de participar numa tentativa de golpe de estado para depor o presidente turco Recep Erdogan, levada a cabo em 2016 pelo movimento Fethullah Gülen, e está a ser julgado por espionagem.
A decisão de não libertar Brunson já levou a uma desvalorização em mais de 5% da lira turca, mas não é a única consequência económica desta recusa. Há uma semana, face à posição das autoridades turcas, os Estados Unidos decidiram duplicar as taxas alfandegárias aplicadas ao alumínio e ao aço importados da Tuquia.
Esta quinta-feira, os Estados Unidos tinham anunciado que, caso os turcos libertassem Andrew Brunson, a Casa Branca voltaria atrás na decisão de aumentar estas taxas.
Donald Trump recorreu ao Twitter, também na quinta-feira, para avisar a Turquia de que os Estados Unidos se recusam a pagar pela libertação de Brunson, que o presidente dos Estados Unidos diz ser um "maravilhoso Pastor Cristão" e um "grande refém patriótico".
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Como resposta, o governo turco argumentou que esta seria uma decisão judicial, que acabou por ser tomada hoje: Andrew Brunson continua em prisão domiciliária.