O governador do Utah disse que a detenção do jovem foi feita depois de um dos seus familiares ter contactado um amigo, que por sua vez contactou a polícia
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As autoridades norte-americanas anunciaram esta sexta-feira que capturaram o homem acusado de matar o militante de extrema-direita Charlie Kirk, após um membro da família o ter incentivado a entregar-se, pondo fim a uma frenética caça ao homem.
"Apanhámo-lo", exclamou o governador do Utah, Spencer Cox, numa conferência de imprensa.
Cox identificou o suspeito como Tyler Robinson e disse que a detenção do jovem com 22 anos foi feita depois de um dos familiares de Robinson ter contactado um amigo, que por sua vez contactou a polícia.
A prisão do jovem aumentou as esperanças de um país profundamente dividido de encontrar respostas para o assassínio político ocorrido na quarta-feira.
Charlie Kirk, um homem de 31 anos, foi morto ao ser atingido por um único tiro no pescoço enquanto discursava para uma grande multidão na Universidade Utah Valley, na cidade de Orem.
Kirk era uma presença eletrizante na extrema-direita dos EUA, com um grande número de seguidores que ajudaram Donald Trump a conquistar o voto dos jovens na sua vitória eleitoral de novembro passado.
O Presidente norte-americano enquadrou o assassínio do seu aliado como uma questão de extrema importância nacional, ordenando que as bandeiras fossem hasteadas a meio mastro, afirmando que compareceria ao funeral de Kirk.
As opiniões radicais de Kirk sobre raça, género, posse de armas e o que muitos consideravam o seu antissemitismo, fizeram dele uma figura intensamente polémica, embora até mesmo os seus oponentes elogiassem a sua disposição para debater.
