Os separatistas pró-russos da "República de Lugansk", autoproclamada no leste da Ucrânia, exigiu hoje a retirada das tropas do Governo ucraniano, em reação à tomada de posse do novo presidente, Petro Porochenko.
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«As negociações não podem começar sem a retirada das tropas ocupantes no nosso território. E se Kiev considera que somos todos terroristas, nós não temos nada a discutir com eles», declarou o "presidente" de Lugansk, Valéri Bolotov, numa declaração aos jornalistas.
No seu discurso de investidura, hoje no parlamento em Kiev, Poroshenko disse estar determinado em manter a unidade do país, enquanto as regiões de leste continuam na senda de uma insurreição separatista pró-russsa.
O "primeiro-ministro" da "República de Donetsk", Alexandre Borodaï, também criticou o discurso de investidura, instando o novo presidente a «parar de pensar que a Crimeia, a República de Donetsk e a República de Lugansk lhe pertencem».
O governador da região de Donetsk, Serguiï Tarouta, nomeado por Kiev, mas atualmente sem poder real na região, devido à sublevação, quando soube que o presidente pretende fazer uma visita, disse que será difícil por questões de segurança.