De uniforme à Zelensky vestido, insígnias da Administração Militar de Rubizhne, terra ocupada no Donbass, Katerina Baulina veio a Mons, na Bélgica, mostrar a região ucraniana aos eleitos locais e municipais da União Europeia.
Corpo do artigo
Na t-shirt verde-tropa diz Administração Militar de Rubizhne. Rubizhne fica no Donbass. É uma cidade ucraniana ocupada pelas forças russas. Encontro Katerina Baulina de uniforme tipo Zelensky vestido no pavilhão das regiões e cidades representadas na cimeira europeia das regiões e cidades, organizada pelo Comité Europeu das Regiões, que termina esta terça-feira em Mons, na Bélgica. Katerina já trabalhou na administração estatal em Kiev, Kyiv, depois em Kherson e agora está em Dnipro: "Tentamos trabalhar na área humanitária e na área social para ajudar os nossos cidadãos que se encontram atualmente em situação de vulnerabilidade. Os nossos cidadãos da cidade de Rubizhne estão em diferentes cidades ucranianas e nós ajudamo-los porque temos um grande centro humanitário."
Em Kharkiv ajudou a abrir uma clínica de reabilitação para feridos de guerra e apoio psicológico… De Rubizhne, pouco consegue saber: "é uma situação muito difícil saber quantas pessoas estão a viver em Rubizhne, não sabemos porque não temos essa informação, está ocupada e não há ligação com esses territórios".
A situação no país não é fácil: "temos ataques de rockets todos os dias, ataques de drones todos os dias e cidades fronteiriças são alvo de ataque de artilharia. Por isso, hoje em dia, é muito difícil sair da Ucrânia, mas nós mantemo-nos fortes, tentamos fazer muito pelo nosso país, tentamos aguentar e tentamos fazer projectos para as pessoas, para as crianças, porque precisamos de administrar, precisamos de ajudar o nosso povo a respeitar as crianças, claro, os soldados, os animais, etc."
Persiste, na mente de Katerina, a certeza de que o território ucraniano ocupado vai ser recuperado: "acredito que toda a Ucrânia, todo este território, continuará independente, é muito difícil de saber quando vamos recuperar tudo, mas acredito a 100% que sim, vai acontecer".
Katerina Baulina, em Mons, na Bélgica, para fazer contactos e mostrar Rubizhne, cidade ucraniana no Donbass, ocupada temporariamente pelos russos, diz esta jovem ucraniana da administração militar da cidade.
O repórter viajou a convite do Comité Europeu das Regiões