Bruxelas e os governos de Berlim, Paris e Londres dizem que querem proteger as suas empresas que negoceiam de forma legítima com o Irão.
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A União Europeia, a Alemanha a França e Reino Unido lamentam, numa declaração conjunta, a mais recente decisão dos Estados Unidos. Washington decidiu voltar a aplicar contra o Irão as sanções que estavam em vigor em 2015, antes da assinatura do tratado nuclear rasgado por Donald Trump.
Bruxelas e os governos de Berlim, Paris e Londres dizem que querem proteger as suas empresas que negoceiam de forma legítima com o Irão.
As autoridades de Teerão dizem que a aplicação das sanções terá um só resultado: unir ainda mais o país.
Há uma lista de oito países que não serão castigados pela América se continuarem a comprar petróleo a Teerão, dos quais a Turquia já disse fazer parte. Também o Iraque sublinha que vai poder continuar a importar gás e géneros alimentares do país vizinho.
O Presidente norte-americano já tinha retirado o país do acordo em maio, descrevendo-o como "defeituoso".
O acordo previa que o Irão limitasse as atividades nucleares e, em troca, houvesse um alívio das sanções aplicadas ao país.
Trump argumenta que os termos do acordo são inaceitáveis e sublinha que os mesmos não impediram o Irão de desenvolver um programa de mísseis balísticos e intervir em países vizinhos, incluindo a Síria e o Iémen.
Entretanto, o presidente norte-americano partilhou uma imagem na rede social Twitter mencionado que "as sanções estão a chegar".