O presidente do Conselho Europeu condenou os «atos atrozes de terroristas» na central de gás de Amenas, Argélia, expressando as suas condolências às famílias das vítimas.
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A crise dos reféns que começou quarta-feira naquelas instalações de gás no sudeste do país, terminou sábado com a morte dos últimos sete reféns estrangeiros.
No final do ataque lançado pelas forças especiais contra os sequestradores, um funcionário do Ministério do Interior disse que um balanço provisório aponta para a morte de 23 civis e 32 terroristas, sem especificar as nacionalidades das vítimas.
«Condeno os atos atrozes levados a cabo por terroristas na Argélia e lamento profundamente o trágico final para os reféns inocentes, incluindo cidadãos não europeus», disse Van Rompuy num comunicado, onde também se solidarizou com as famílias das vítimas.
Na quarta-feira, ao amanhecer, um grupo de indivíduos fortemente armados, pertencentes à brigada «Os que firmam com sangue» e dirigidos por Mojtar Belmojtar ocuparam o complexo de gás de Amenas, a 1.300 quilómetros a sudeste de Argel.
Depois de 24 horas de negociações, as forças especiais do exército não permitiram que os assaltantes abandonassem o local com os reféns estrangeiros e decidiram invadir o local na quinta-feira, mas a operação acabou por só se realizar no sábado de manhã.
Segundo os números oficiais, 685 reféns argelinos e 107 de diferentes nacionalidades foram libertados.