Os presidentes do Conselho, Comissão e Parlamento europeus anunciaram esta manhã que chegaram a acordo sobre o orçamento para o período entre 2014 e 2020.
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O acordo deve agora ser aprovado por uma maioria qualificada de 754 deputados do Parlamento Europeu, lembrou o seu presidente Martin Schulz.
«Este não é um compromisso fácil de aceitar (...). Eu posso viver com este acordo e posso defendê-lo, mas vai ser preciso lutar para obter o apoio da maioria dos deputados», declarou Schulz numa conferência de imprensa com o o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, e o primeiro-ministro irlandês Enda Kenny.
Os presidentes das três instituições da União Europeia (UE), a Comissão, o Conselho e o parlamento europeus, anunciaram hoje que foi alcançado um acordo político para o orçamento comunitário de 960 mil milhões para o período de 2014-2020.
O acordo alcançado pelos três presidentes é um «compromisso», sublinhou Durão Barroso, e prevê uma maior flexibilidade na utilização dos créditos que podem ser mobilizados durante o período 2014-2020.
Atualmente, os fundos não utilizados não podem ser mobilizados para o ano seguinte nem transferidos de uma política para outra e são restituídos aos Estados membros. Esta flexibilização foi exigida pelo PE, mas os Estados membros procuraram limitá-la tanto no tempo como nos montantes.
Entretanto, foi convocada para hoje uma reunião dos presidentes dos grupos politícos do Parlamento Europeu (PE) para estudar o acordo político. O PE vai estar reunido em sessão plenária a partir da próxima segunda-feira.