Mais de 11 milhões de pessoas na Síria precisaram de assistência humanitária nos últimos 10 anos.
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O comissário europeu para a Gestão de Crises, Janez Lenarcic, destaca a posição da UE como maior doadora no contexto da crise dos refugiados sírios, anunciando a disponibilização de "170 milhões de euros em ajuda humanitária para continuar a ajudar as pessoas mais vulneráveis na Síria, incluindo 60 milhões de euros para enfrentar a crise humanitária no noroeste" no país, nomeadamente em Idlib, onde a situação é mais grave.
"As flagrantes violações do direito internacional humanitário tornaram-se comuns no noroeste da Síria há algum tempo e isso tem de parar. Os ataques a civis, crianças e trabalhadores humanitários devem terminar", vinca Janez Lenarcic no comunicado.
Segundo o responsável, a assistência no local deve, também, poder ser prestada "sem obstáculos", já que "as operações humanitárias transfronteiriças são cruciais para milhares de pessoas que contam com o apoio diário para salvar vidas".
A Síria atravessa um grave conflito há 10 anos, que já levou mais de 11 milhões de pessoas a necessitarem de assistência humanitária. Em Idlib, a situação deteriorou-se dramaticamente, criando deslocamentos de pessoas em larga escala e situações precárias no local para mais de três milhões de civis, entre os quais um milhão de crianças.
Desde o início do conflito sírio, a UE já mobilizou mais de 17 mil milhões de euros em assistência humanitária para ajudar a população na Síria e em países vizinhos.