A União Europeia não vai aceitar que o governo do Zimbabué seja presidido por Robert Mugabe, por considerar a segunda volta das eleições «um massacre». A presidência francesa sublinhou que a UE só vai aceitar um executivo dirigido por Tsvangirai.
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A União Europeia rejeita que o executivo do Zimbabué seja presidido por Robert Mugabe, disse esta terça-feira o chefe da diplomacia francesa, Bernard Kouchner, cujo país assumiu a liderança da UE no segundo semestre de 2008.
«A União Europeia não aceitará outro governo que não o dirigido por Morgan Tsvangirai», o líder da oposição que decidiu desistir da segunda volta das eleições para evitar um aumento da violência no país, acrescentou, em declarações à televisão francesa.
A presidência da UE e a Comissão Europeia consideram o governo zimbabuano ilegítimo se não for dirigido pelo líder do Movimento pela Mudança Democrática, que conseguiu 47 por cento dos votos na primeira volta das eleições no país, sublinhou, frisando que a segunda volta das eleições, a 27 de Junho, «um massacre».