Von der Leyen deverá também anunciar uma contribuição de 100 milhões de euros de ajuda humanitária.
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A presidente da Comissão Europeia vai anunciar esta sexta-feira, na cimeira do G7, a proposta de duplicar, de 500 para mil milhões de euros, a contribuição da União Europeia para o programa COVAX de vacinação internacional contra a Covid-19.
"Posso confirmar que, entre os anúncios que a presidente [Ursula von der Leyen] fará hoje à tarde na sua intervenção no G7, há a proposta de duplicar a contribuição da UE para o programa da COVAX", revelou o porta-voz da Comissão, Eric Mamer, durante a conferência de imprensa diária do executivo comunitário, em Bruxelas.
Além da duplicação do apoio da UE ao dispositivo COVAX - financiado a partir do orçamento da União -, Von der Leyen deverá também anunciar uma contribuição de 100 milhões de euros de ajuda humanitária a favor da campanha de vacinação no continente africano, indicaram fontes diplomáticas.
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Durante a reunião de líderes do G7, que decorre esta sexta-feira sob presidência do Reino Unido e por videoconferência, também o Presidente norte-americano, Joe Biden, irá anunciar que os Estados Unidos vão começar a injetar 4 mil milhões de dólares (3,3 mil milhões de euros) no plano de vacinação internacional contra a Covid-19, COVAX, destinado aos países desfavorecidos.
O anúncio da libertação do financiamento para compra e distribuição de vacinas contra a Covid-19 será feito por Joe Biden naquela que é a sua primeira cimeira internacional, desde que tomou posse, no mês passado.
O ex-presidente norte-americano, Donald Trump, recusava participar na COVAX devido à ligação da iniciativa à OMS, organização que considerava ter encoberto as responsabilidades da China na pandemia de Covid-19, desde o início na cidade chinesa de Wuhan.
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Desde que tomou posse, há quase um mês, Biden recolocou os Estados Unidos na OMS e anunciou o apoio à iniciativa COVAX, tendo o Congresso norte-americano aprovado o financiamento de 4 mil milhões de dólares, a distribuir até 2022.
A pandemia provocada pelo coronavírus já fez pelo menos 2 441 926 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, segundo o balanço diário da agência France-Presse.
Mais de 110 262 590 pessoas foram infetadas pelo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço, feito às 11h00 TMG (mesma hora em Lisboa) de hoje com base em fontes oficiais.
Até hoje, pelo menos 67 666 600 pessoas foram consideradas curadas de Covid-19, acrescenta a agência francesa, sublinhando que os números oficiais refletem apenas parte do número real de contaminações no mundo.
Alguns países só testam os casos graves, outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de capacidades limitadas de testagem.