Viajou do Porto para a Síria, passando pela Turquia. Gustavo Carona, médico anestesista, tem no passaporte vários cenários de guerra, mas admite à TSF que nunca viu um cenário tão difícil como aquele que encontrou neste país do Médio Oriente.
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Gustavo Carona, de 33 anos, chegou à Síria há três semanas, numa missão dos Médicos Sem Fronteiras, e vai ficar naquele país até ao final do ano.
Já esteve no Congo e no Afeganistão, mas conta que encontrou na Síria um cenário cruel de um país cheio de pessoas em fuga da guerra. No hospital onde está recebe vítimas dos bombardeamentos do regime, que ouve nas aldeias vizinhas.
Admite que por vezes sente que está num filme americano. Tem mais medo dos radicais islâmicos da Al-Qaeda do que dos bombardeamentos que ouve mas que, em princípio, devem continuar, nos tempos mais próximos, a alguns quilómetros de distância.