Presidente eleito de São Tomé e Príncipe quer trabalhar para responder à vontade do povo
Carlos Vila Nova, em entrevista exclusiva à TSF, diz que a Presidência e o Governo de São Tomé e Príncipe devem ter o mesmo objetivo.
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Nas primeiras declarações depois de conhecidos os resultados oficiais (ainda provisórios), o Presidente eleito de São Tomé e Príncipe diz que o resultado corresponde às expectativas de mudança que sentia na população do país.
Carlos Vila Nova, entrevistado pela TSF poucas horas depois de saber que ganhou a segunda volta das eleições presidenciais com 57,4% dos votos, fala de "uma vontade que deve ser comum, entre o Presidente e o Governo".
"Ambos devem responder aos anseios do povo, e ambos devem trabalhar para melhorar as condições de vida", explica Carlos Vila Nova, quando questionado sobre as prioridades que vai procurar cumprir.
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O Presidente eleito de São Tomé e Príncipe diz que "está preparado para trabalhar com diálogo, sem excluir ninguém", a partir de tudo o que escutou, durante a campanha. E acrescenta que será um trabalho "árduo", "sem resultados imediatos", mas "que tem de ser feito", no sentido de "pacificar a sociedade são-tomense".
Carlos Vila Nova acredita no papel da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), e sublinha que São Tomé é membro e fundador. O Presidente eleito do mais pequeno estado lusófono defende que "o que está bem deve ser mantido ou melhorado, e o que não existe, e faz falta, deve ser criado".
Sem entrar em detalhes, Carlos Vila Nova considera também que, na CPLP, devem ser as populações a dizerem o que está mal, para os políticos terem a coragem de deixar para trás.