Há quase um mês que dura a marcha de hondurenhos rumo aos Estados Unidos da América. Milhares de migrantes decidiram deixar a Cidade do México em direção a norte, à cidade de Tijuana.
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O caminho para os Estados Unidos é longo, mas os organizadores da caravana garantem que é o mais seguro.
Em declarações à TSF, Francesca Fontanini, porta-voz da América Latina pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, explica que os migrantes que querem chegar aos Estados Unidos irão mesmo fazer o caminho, nem que seja a pé. "Com autocarros ou sem autocarros, é o que for possível. Os migrantes vão continuar em direção a Tijuana", assegura.
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Fontanini garante que os migrantes estão a ser bem tratados, à passagem pela Cidade do México. "Há casas de banho para mulheres e crianças, também temos cantinas onde podem comer,... Há muitos serviços e procuramos dar aconselhamento legal e apoio psicológico. Temos muitos voluntários que ajudam", adianta.
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Apesar do apoio dos voluntários, a dureza da viagem já fez desistir alguns: "Há quem queira voltar, há quem queira ficar na Cidade do México e os que querem continuar a viagem. Neste estádio estão entre 5 mil a 6 mil pessoas e não sabemos quantos vão continuar. Há uma grande preocupação com as crianças, há muitas famílias com crianças."
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A porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados da América Latina indica que há ainda entre 80 a 100 migrantes desaparecidos.