Depois da hashtag #BringBackOurGirls ter corrido mundo, a UNICEF lança agora #BringBackOurChildhood em forma de alerta para «o impacte devastador do conflito na Nigéria sobre as crianças». Veja como funciona o apelo da UNICEF.
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Com recurso às redes sociais - Snapchat, Facebook, Twitter e Instagram - a UNICEF está a tentar chamar a atenção para o facto de 800 mil crianças terem sido já forçadas a fugir da violência na Nigéria.
Um ano depois do rapto de mais de 200 alunas em Chibok, a iniciativa "Missing Childhoods" ("Infâncias Roubadas" na tradução da UNICEF) revela, de acordo com um comunicado do Fundo das Nações Unidas para a Infância, que «o número de crianças que fugiram para salvar a sua vida no interior da Nigéria, ou atravessando a fronteira com o Chade, o Níger e os Camarões, mais que duplicou em pouco menos de um ano».
A UNICEF convida agora o público a «partilhar aquilo de que sentiria mais falta se fosse forçado a deixar as suas casas - quer na Snapchat, quer noutras redes sociais usando a hashtag #BringBackOurChildhood».
"Missing Childhoods" descreve como o conflito está a afetar as crianças na Nigéria. Aqui ficam exemplos deixados pela UNICEF:
- «As crianças estão a ser usadas nas fileiras de Boko Haram - como combatentes, cozinheiros, carregadores e vigias».
- «As jovens mulheres e as raparigas estão a ser obrigadas a casar, forçadas a trabalhar e violadas».
- «Os estudantes e professores têm sido alvos deliberados - com mais de 300 escolas danificadas ou destruídas e pelo menos 196 professores e 314 crianças de escola foram mortas até ao fim de 2014».
A UNICEF está também a lançar um «apelo urgente aos doadores internacionais para que aumentem o seu apoio financeiro para o esforço de ajuda humanitária na Nigéria e países vizinhos».
#BringBackOurChildhood