Esta terça-feira, a Catalunha pára em protesto contra a intervenção do Estado espanhol durante o referendo de domingo. Organizações de todo o país estão solidárias.
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Dois dias depois do referendo, a Catalunha mobiliza-se contra o que define como a interferência do Estado espanhol na votação de domingo e contra a violência desproporcionada da polícia.
Mais de 40 organizações sindicais avançam para uma "greve geral", mas os sindicatos preferem falar de "mobilização" ou de "paragem do país", já que não está em causa um conflito laboral. Falam de uma resposta à "violência desproporcionada da atuação da Polícia Nacional e da Guardia Civil".
O protesto conta com o apoio de empresas, universidades, grupos culturais e desportivos. Até o FC Barcelona fecha portas contra a intervenção do Estado espanhol para impedir o referendo da independência.
A imprensa espanhola explica que a greve mostra uma primeira cisão em Madrid. É que este protesto foi também convocada pela UGT e pela Comissiones Obreras, centrais sindicais espanholas e não catalãs.
Estas organizações deixam claro que não apoiam a independência da Catalunha, mas pedem a solução do conflito através da negociação.