A portuguesa Mariana Coxilha, que vive na cidade holandesa, relata que os habitantes de Utrecht estão ainda em "choque" após o tiroteio num elétrico que fez três mortos e nove feridos.
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Mariana Coxilha vive há vários anos na cidade de Utrecht, que esta segunda-feira paralisou na sequência de um tiroteio num elétrico. O incidente, tratado pela polícia como ataque terrorista, fez três mortos e nove feridos.
A portuguesa sublinha que a comunidade "está muito assustada", descrevendo que Utrecht "parece agora uma cidade fantasma".
"Houve o lockdown, na maior parte da tarde e portanto, as pessoas ficaram retidas no sítio onde estavam. Houve obviamente o fecho de todo o tipo de comércio, tal como as escolas, que também fecharam. Mas lá mais para o final da tarde, o aviso foi levantado, no entanto, a cidade neste momento parece uma cidade fantasma", referindo que "foi um susto muito grande para a comunidade, que ainda está em choque".
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Mariana Coxilha afirma que "ainda há medo no que diz respeito ao regresso a casa", uma vez que a maioria das pessoas usa os transportes públicos para fazer essa viagem.
O tiroteio aconteceu por volta das 10h45 locais (9h45 em Lisboa), num elétrico que percorria o bairro de Kanaleneiland. O atirador, que foi capturado após oito horas de fuga, é de origem turca. As autoridades estão agora a investigar os motivos do ataque.
Nas últimas horas, o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, indicou que três das cinco pessoas feridas "estão em estado crítico". O líder do Governo holandês descreveu o ataque como "muito grave", referindo que está uma investigação em curso.
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