O guia supremo da Irmandade Muçulmana foi detido após ter apelado à morte dos manifestantes que exigiram a demissão do presidente Mohammed Morsi, que está em prisão domiciliária.
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Vários elementos da Irmandade Muçulmana foram detidos pelo militares egípcios, incluindo o guia supremo do partido que venceu as últimas eleições no país.
O guia supremo da Irmandade Muçulmana tinha apelado à morte dos manifestantes que exigiam a demissão do presidente Mohammed Morsi, que está agora em prisão domiciliária.
A Irmandade Muçulmana já reagiu a estas medidas impostas pelos militares, tendo-as considerado como a «instauração de um Estado militar» no Egito.
Numa altura em que também já foram encerrados três canais de televisão islamitas no país, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, apelou a que o Egito volte a ter rapidamente um governo civil.
Sem qualificar o que está a acontecer no Egito, a União Europeia, pediu respeito pelos direitos de Mohammed Morsi, ao passo que o presidente francês François Hollande defendeu que tudo deve ser feito para relançar um processo democrático no país.
Por seu lado, os governos da Turquia e da Tunísia já condenaram aquilo que consideraram ser um golpe de Estado no Egito.