Tragédia em funeral de general iraniano assassinado pelos EUA. Há pelo menos 56 mortos e 200 feridos
Incidente levou à morte de várias pessoas que choravam a perda de Qassem Soleimani, morto num ataque aéreo norte-americano, na última semana.
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Pelo menos 56 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas na debandada ocorrida hoje durante o cortejo fúnebre do general iraniano Qassem Soleimani em Kerman, segundo a imprensa iraniana.
Um anterior balanço do responsável do Instituto Médico-Legal de Kerman, Abbas Amian, apontava para mais de 50 mortos.
A debandada ocorreu em Kerman, cidade natal do general chefe de uma unidade de elite dos Guardiões da Revolução Qassem Soleimani, quando a procissão começou, explicou Pirhossein Koulivand, chefe dos serviços de emergência médica do Irão.
O chefe dos serviços médicos de emergência do Irão, Pirhossein Koulivand, falou à televisão estatal iraniana: "Infelizmente, como resultado da debandada, alguns dos nossos compatriotas ficaram feridos e outros morreram durante as cerimónias fúnebres", declarou Koulivand.
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O general Qassem Soleimani, comandante da força de elite iraniana Al-Quds, foi morto na última sexta-feira, num ataque aéreo contra o carro em que seguia, junto ao aeroporto internacional de Bagdad, ordenado pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O ataque ocorreu três dias depois de um assalto à embaixada norte-americana, que durou dois dias e terminou com o anúncio do envio de 750 soldados norte-americanos para o Médio Oriente.
O Irão já prometeu retaliar e anunciou a saída do acordo nuclear assinado em 2015.
Notícia atualizada às 19h15